A dor e a coragem de crescer: a transição do MEI para ME
- Jéssica Oliveira
- 10 de jun.
- 2 min de leitura
Mudar de fase nunca é simples — especialmente quando essa mudança envolve sair da zona de conforto e encarar novas responsabilidades. A transição de MEI para ME é, muitas vezes, marcada por um misto de medo, insegurança e dúvidas.É como se, de repente, o que antes era simples e intuitivo, agora exigisse estrutura, planejamento e decisões mais complexas.
Fazer essa transição não é só sobre papelada, novos impostos ou mais burocracia. É também sobre encarar o crescimento do seu negócio com a seriedade que ele merece.E isso mexe. Com a cabeça, com o bolso, com o emocional.
A verdade é que crescer dá medo.
Surgem dúvidas:
“Será que vou dar conta?”
“E se o faturamento cair?”
“E se eu me enrolar com essas novas obrigações?”
Essas perguntas são normais. E eu entendo.Porque sair do MEI é sair de uma zona onde tudo parece simples — para entrar em um lugar onde as coisas ficam mais sérias.Mas também mais promissoras.
O que muda, na prática?
Enquanto MEI, você:
Paga um valor fixo de imposto (independente do quanto fatura)
Tem limitação de faturamento anual (R$ 81 mil)
Não é obrigada a emitir nota fiscal para pessoa física
Só pode contratar 1 funcionário
Tem apenas 1 obrigação anual
Ao se tornar ME, sua empresa passa a:
Emitir nota fiscal para todos os clientes
Pagar imposto conforme o faturamento real
Ter obrigações mensais (como envio de declarações, apuração de impostos etc.)
Ter uma contabilidade regular e pró-labore definido
Não ter limite de faturamento
Poder contratar quantas pessoas forem necessárias
Ter mais liberdade, margem de atuação e estrutura para crescer
Ou seja: você assume mais responsabilidades, sim. Mas também ganha mais autonomia, profissionalismo e possibilidades reais de expansão.
E o lado emocional disso tudo?
Essa virada de chave mexe com a identidade da empreendedora.Deixa de ser “um extra que deu certo” para virar “uma empresa que cresce com estratégia”.E nem sempre esse salto acontece com tranquilidade.
Mas aqui está algo que você precisa saber:Se prender ao MEI quando seu negócio já passou desse estágio é fechar os olhos para o potencial da sua empresa.
É continuar tentando caber num molde que já não te serve mais.
É diminuir o tamanho do seu sonho.
A transição pode ser mais leve — e até empolgante — quando você tem orientação de verdade.
Quando alguém te mostra o caminho, te explica cada passo e caminha junto.É isso que a Brio faz.
Não queremos só ver sua empresa crescendo nos números.Queremos ver você crescendo junto. Com mais clareza, mais confiança e menos medo.
Se você sente que já passou da hora de dar esse passo, mas está travada — chama a Brio.
Você não precisa fazer isso sozinha.
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